quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Dude Cap 2 - Always Noturno

Dude Cap 2 - Always Noturno




- VOCÊ QUER O QUÊ? – Jason berrou mais uma vez pelo salão – Hahaha, ai Sophi você é uma piada.
- Eu quero que você me transforme em meu irmão... Não é brincadeira! – sorri animada – Olha, eu me passo pelo Derek, entro pro time de futebol do Eliry e em um mês venço o McGuiney! Yeeeey!
- Você ta louca? Ela ta louca? – perguntou para minhas duas amigas.
- Qual é Jason! Você sabe que eu consigo!
- É! Você consegue... Tirando a voz, os trejeitos, o cabelo, os peitos...
- Ninguém conhece o Derek no Eliry... Não sabem como ele é! – disse Nathasha.
- E vão saber que ele é uma garota?
- Jason, isso é serio! – fiz a melhor carinha de anjo possível – Quer dizer, nós queremos provar que somos capazes... E só vai dar certo com sua ajuda – ele desviou o olhar e ficou com sua cara pensativa enquanto terminava de cortar os cabelos de uma moça.
Jason é um amigo nosso de muuuito tempo, ele é dois anos mais velho que eu e é cabelereiro, ou seja, ele sabe transformar as pessoas, ou seja, ele pode me transformar no Derek.
- Por favoooor, Jason! – imitei o gato de botas – Vai! Olha, eu estou até fazendo a carinha do gato de botas. Já até falei com minha mãe... Ela acha que eu vou passar esse tempo na casa com a Monique pra ela me ensinar a ser debutante – Jason lançou um olhar de “sinto muito”. Eu também sinto Jason, eu também sinto – E olha que ela até me deixou faltar nos primeiros dias da escola... Então, topa?
- Ok, vou ver o que eu posso fazer! – disse derrotado e eu dei alguns pulinhos de alegria.

Agora era oficial. Eu iria vencer o McGuiney.

.

Zack parou o carro em frente a enorme escola e comecei a pensar que meu coração iria pular pela minha boca. Saí do carro e ajeitei a gravata e o uniforme tentando parecer mais másculo possível.
- Você acha que eu consigo mesmo? – perguntei para Zack que estava ainda dentro do carro.
- Lógico que consegue – balancei a cabeça. Você consegue Sophi, você consegue – Hum, deixe-me ver! – entregou minhas coisas – Voz?
- Rum Rum, eae? Sou Derek! – forcei a garganta, torando minha voz mais grave.
- Muito bom... Escarrada? – dei uma escarrada e cuspi bem do nosso lado – É... Não faça isso, é nojento! – concordei – Uma andada? – andei três passos e depois voltei – Perfeito. Estou tão orgulhoso de você! Me abraça, mana! – ele me agarrou amaçando todos os meus ossos.
- Zack, me solta! Mal cheguei e vão achar que eu sou uma bicha louca! – disse tirando aquela coisa de cima de mim.
- Desculpe! É que o Jason fez um ótimo trabalho... Está tão real! – passou a mão na minha peruca. Lhe dei um tapa leve.
- Não toca no meu cabelo! – ajeitei a peruca.
- Desculpe! – Zack abriu o carro novamente e tirou meu violão e minha bola de futebol velha – Aqui está!
- Valeu, Zack!
- Lembre-se: seja um bom garoto, mano! – sorri e para terminar a despedida, dei um soquinho fraco em seu ombro – Boa Sorte, Sophi! – virei para a grande multidão e comecei a me adentrar pela escola.
Sabe aquela sensação de ver todos olhando fixamente para você? Era exatamente isso que eu estava sentido. Parecia que por todos que eu passava naquele campus me olhavam intensamente. Oh céus, será que deu pra perceber que eu sou menina?
Eu já tinha perdido a conta de quantas pessoas eu tinha esbarrado e de quantas vezes as minhas coisas saíram rolando pelo chão chamando a atenção do mundo inteiro.
Depois de quase ser atropelada por uma bandinha, ser atacada por umas 40 bolas de futebol americano, eu consegui chegar no dormitório masculino.
- 234? 234? – andei pelo corredor cheio de moleques estranhos até achar a grande porta vermelha com o numero “234” pintado em preto. Peguei minha chave com dificuldade e entrei com tudo, fechei a porta e me apoiei nela escorregando até cair de bunda no chão. Finalmente um lugar onde tenha uma cama para que eu possa descansar.
- Hã... Oi? – um rapaz em um canto do quarto perguntou. A bola que estava em minhas mãos saiu voando e eu levantei do chão rapidamente – Entrou no quarto errado? – muito bom Sophi! Você entrando desse jeito parecendo uma bicha e nem repara na presença de dois caras. Muito bom, começou de um jeito excelente!
- Acho que não... – tive vontade de me bater quando escutei minha voz sair normalmente fina – Quer dizer, rum rum, esse não é o quarto 234? – engrossei a voz.
- É! – o moreno de olhos claros e cabelos cacheados respondeu.
- Vocês são meus companheiros de quarto? – perguntei colocando minhas coisas em cima da cama.
- Sim, sou Zayn! – esticou a mão o de pele num tom mais escuro.
- Derek – apertei-a e me aproximei chocando meu peito sobre o dele, como aqueles toques que os homens fazem sabe? Graças ao pano enrolado nos meus seios eu não senti dor.
- Ah! Ok, já chega! – o tal de Zayn me empurrou de leve com uma cara estranha. Ótimo, a primeira impressão que meu colega de quarto teve de mim foi que eu era um gay assanhado... Ah, Sophi você é um desastre como menino.
- Esse aqui é o Harry! – estiquei minha mão com o punho fechado para Harry.
- Eae Harry? – ele me olhou estranho e, depois de hesitar um minuto, bateu de volta na minha mão. Senti uma dor lancinante e quase soltei um gritinho gay – Você é forte, né? – comentei balançando minha mão.
- E você é estranho, né? – ele disse e o tal de Zayn lhe deu uma cotovelada – Quer dizer, é um prazer! Eu sou o vizinho de vocês, mas estou pensando em não passar mais minhas tardes aqui! – Zayn lhe deu outra cotovelada – Ai! Desculpa.
- Hum, você joga? – Zayn apontou para minha bola em cima da cama.
- É... Jogo... – Harry soltou um risinho. Estou começado a me sentir ofendida – E vocês? Jogam? Assim, por que futebol é um esporte bem másculo, né...?
- É, acho que sim.
- Eu sou o capitão – disse Harry – ele é o artilheiro! – apontou pra Zayn.
- Ah, então vocês fazem parte do time? Sabem quando começam os treinos? – eles se olharam e começaram a rir.
- Treinos? Aqui, você faz teste pra entrar no time! – teste? Teste? Como assim teste?
- Ah... Ok. – Bom, fazia sentido terem testes para classificação, mas isso tornaria tudo muito mais difícil.
Ficamos em um silencia constrangedor durante alguns instantes. Harry fixava seus olhos intensamente em mim, e Zayn estava incomodado com Harry me olhando, talvez por sua indiscrição. Tentei puxar assunto.
-Então, vocês gostam de fandangos?... O meu favorito é o de presunto... – falei, e automaticamente me senti uma imbecil. Fandangos? Eu nem gosto de fandangos!
- Fandangos? – Eles falaram em uníssono. – O que isso tem a ver? – Zayn perguntou, e me senti pior ainda.
- Ah, sei lá, prefiro o de queijo – disse Harry. – Mas saiu um de pizza semana passada que hummmmm...
- O quê? – Zayn perguntou, olhando estranhamente para Harry.
Aproveitei o momento para me calar, já havia dito besteira demais. Abri minha mala em cima da cama, e puxei o meu cobertor, que estava por cima. Quando fiz isso, porém, um pacotinho de absorvente Always Noturno voou para fora da mala, passando pela minha cabeça (mas como?) e caindo bem aos pés do meu companheiro de quarto e seu amigo que gostava de fandangos de queijo.
Ai, meu Deus! Eu quero morrer!
-Ãnnn... O que... é... exatamente... isso? – perguntou Zayn.
- Não tá vendo?! – disse Harry indignado. – É um Always Noturno, seu melhor companheiro naquelas noites... Absorve tudinho, é macio, cheiroso... – ...
- E como é que você sabe disso?! – perguntou Zayn, esbugalhando os olhos diante da resposta de Harry.
- Ah... Não sei disso... – Ele ficou vermelho. – Ah, sabe como é! Eu tenho uma irmã, né, cara...
- Ahhnnn, mas como você explica o fato de eu ter quatro irmãs e não saber disso?
- Ah, seu sem cultura, me deixa!
- Desde quando Always Noturno é considerado cultura?
- Ah, me deixa em paz!... Mas... – Harry olhou para mim, com o objetivo de mudar de assunto, tratando de parar de se vexar para me ferrar – O que você estava fazendo com isso dentro da mala?
- Ah... Bem... Então... Sabe como é, né? – Como não obtive resposta, já totalmente sem graça, peguei o pacotinho e o abri. – Então, quando você se machuca... Você pega, abre, coloca algum remédio em cima... e posiciona sobre o corte... Absorve rapidinho o sangue e cicatriza na hora... – Senti o sangue invadir as minhas bochechas... Eu devia estar mais vermelha que um pimentão.
Eles me olharam em silêncio. O rosto de Harry se contorceu em mil caretas, até que ele não aguentou mais e explodiu em uma gargalhada:
- HAHAHAHAHAHAHA! Zayn, seu colega de quarto é pirado! HAHAHAHAHAHAHAHA! BOA SORTE COLEGA!!! 
Queria dizer a Harry que eu não era mais pirada que um cara que sabia o que era Always Noturno e saia falando que absorvia tudinho, mas achei que não seria uma boa ideia provocar o capitão do time de futebol para o qual eu queria entrar.
Zayn olhou feio para Harry, que saiu do quarto ainda gargalhando. Pronto! A escola inteira saberia daquilo agora.
- Não se preocupe... – Zayn falou, e me virei para ele assustada. – Sei de um segredo para ameaça-lo. Ele nunca vai espalhar isso pra ninguém, eu garanto.
Sorri. Zayn, definitivamente, era um cara mais legal que Harry.
- Obrigada, quer dizer, obrigado. – Zayn olhou de atravessado para mim, desconfiado, antes de sair do quarto, sem responder. Não acreditei! Eu estava na escola há cerca de meia hora e minha má fama pelos principais jogadores do time de futebol já estava feita.
Droga!

Oláá meu amoresss.
Como estão hoje? *-*
Eu estou bem, obrigada...
Gostaram do cap? Sim? Não? Talvez?
Ok. To parecendo a professora Patrícia.
Quero agradecer a Elissa por ter me ajudado no cap ^^ tanks Li
BOOOOM EU ESTOU MUITO FELIZ 
SABE POR QUÊ?
PORQUE O BLOGG FAZ UM ANO HOJE *-*
YEEEEEEEEEEY VAMOS CANTAR PARA COMEMORAR
LET'S GO CRAZY CRAZY CRAZY TIL' WE SEE THE SUN 
Hehe
Eu quero, primeiramente, agradecer a Juuh que está acompanhado
meus imagines desde o primeiro dia *-* te amo Fiona <3
E aaaaa vcsssssss suas lindas maradivas que merecem o
um Oscar de melhores leitores (já que Oscar é pra filme, né?)
Maaaaaaaaaaaaaas enfim, obrigada pelos comentários e
obrigada a todas vocês que não me abandonaram por
começar uma nova fic *-* <3
Só isso mesmo, continuo com
4 coments 
Malikisses & Paynekisses
Lo <3

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